Em
uma era onde os efeitos especiais estão cada vez mais
impressionantes, algumas coisas não mudam. Certas coisas ainda estão
longe de chegarem aos cinemas como queremos, e o “Incrível Hulk”,
embora seja uma tentativa esforçada de trazer o Gigante Esmeralda
para as telonas, não passa daquilo que já se esperava.
O
francês Louis Leterrier, que dirigiu dois anos após Fúria de
Titãs, tem neste filme uma bomba que pode explodir a qualquer
momento. Como fazer um Hulk em computação gráfica, que não pareça
ser tão artificial como o que foi visto no filme anterior? Há de se
citar o mérito de que desta vez houve uso das técnicas de captura
por movimento, mesma técnica empregada para a criatura Gollum, em “O
Senhor dos Anéis”.
A
história é interessante, e prende, apesar de não surpreender o
público, como é o pensamento popular sobre o que deveria ser o
Hulk. Edward Norton consegue ser um Hulk menos caricato que Mark
Ruffalo (que assumiu o posto de Hulk para o filme “Os Vingadores”),
e muito mais carismático. O filme mostra a angústia de um homem que
luta para não perder o controle de si, e para que não exploda em
fúria. Nessa angústia encontra um militar disposto a derrotá-lo a
todo custo, Emil Blonsky, interpretado por Tim Roth. E ainda o
clássico antagonismo contra o General Ross, pai de Elizabeth Ross,
interesse romântico de Bruce Banner.
O
filme foi o de menor orçamento entre os demais filmes da Marvel, o
que fez com que os produtores dessem uma pausa para um futuro filme
do personagem. A ideia era aguardar a vinda de “Os Vingadores”,
para que alguma atitude fosse tomada.
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O próximo filme da Fase 1 da Marvel que terá crítica é Homem de Ferro 2:
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