sexta-feira, 30 de maio de 2014

Capitão América: O Primeiro Vingador

Os filmes de super-heróis têm estado em alta nos últimos anos. Para se ter uma noção, tivemos filmes como Justiceiro, Motoqueiro Fantasma, Batman, Homem-Aranha, Superman, Hulk, Thor, Homem de Ferro e X-Men. Agora, nesta última sexta feira, tivemos a estreia de Capitão América. O “bandeiroso” (como é carinhosamente chamado pelos fãs) foi encarnado pelo ator Chris Evans, que já havia interpretado outro super-herói anteriormente, o Tocha Humana, pelo filme do Quarteto Fantástico.

Capitão América: O Primeiro Vingador, objetiva não só apresentar o herói que dá nome ao filme, como também ser a porta de entrada para o filme "Os Vingadores". A Marvel Stúdios aposta nesta nova franquia que apresentará o Capitão América, junto de outros heróis conhecidos, como o Homem de Ferro, Thor e Hulk. Apesar de haver algumas referências ligadas ao filme d’Os Vingadores, a trama segue seu fluxo independente.

Uma das partes mais delicadas da trama foi retratar o herói da melhor forma possível sem passar a imagem do patriotismo americano excessivo. No filme, Steve Rogers (Chris Evans) tenta se alistar junto ao exército, durante o período da segunda guerra mundial. Porém, sempre é rejeitado devido ao seu porte físico e inúmeros problemas de saúde. O Dr. Abraham Erskine (Stanley Tucci) acaba oferecendo uma oportunidade para Steve participar do Projeto Renascimento, onde recebe o soro supersoldado e consequentemente tornando-se um super-humano.

Foi justamente no inicio da história que o filme ganhou o público. Steve Rogers é apresentado com a saúde frágil e grande humildade. Após tornar-se um herói, permanece humilde até o final sem que os poderes subissem a cabeça. Para quebrar o estigma do espirito patriótico americano (o personagem veste uma roupa com as cores da bandeira dos EUA), o personagem é mostrado como um jovem que apenas busca fazer o correto, que parafraseia a ideia universal de um legítimo super-herói, independente da sua nacionalidade.

O elenco contou com nomes de peso (Tommy Lee Jones, Hugo Weaving e Stanley Tucci). Chris Evans teve uma atuação bem destacada, não remetendo o herói sarcástico que interpretou em dois filmes do Quarteto Fantástico. Ele conseguiu dar o ar ideal ao personagem, algo que me surpreendeu. Hayley Atwell interpretou Peggy Carter, o interesse romântico de Steve Rogers e mostrou boa atuação. Quanto a Tommy Lee Jones, que interpretou Coronel Phillips de forma formidável. As partes cômicas, nada exageradas e bem medidas, foram suas funções. Stanley Tucci (Dr. Abraham Erskine) humanizou seu personagem de tal forma, que foi um dos pontos cruciais para a formação do caráter do personagem principal do filme. E por fim cito Hugo Weaving, que interpretou o vilão Caveira Vermelha. E eis que faço aqui a palavra de muitos fãs, que o consideram o segundo melhor vilão de quadrinhos, adaptado ao cinema (vindo logo depois do Coringa de Heath Ledger de Batmam: O Cavalheiro das Trevas). Weaving deu um ar vilanesco (e não caricato) ao seu personagem, de forma a parecer intimidador aos espectadores que foram ao cinema.



A ação dura ao longo das duas horas do filme, sendo que a intensidade aumenta ao decorrer do filme. A parte sonora apresentou-se bem montada. Para os fãs mais fiéis, podem-se notar algumas homenagens sutis ao personagem dos quadrinhos. Como por exemplo, uma cena onde são distribuídas revistas em quadrinhos para crianças, onde a capa é idêntica a da lendária primeira edição da Captain America Comics #1, da Timely Comics, editora que lançou o Capitão América pela primeira vez em 1941.

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O próximo filme da Fase 1 da Marvel que terá crítica é Os Vingadores:


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